Mastite bovina: o que é e como prevenir o vilão da produção leiteira

Com algumas precauções essenciais, produtor leiteiro pode evitar prejuízos com o descarte de leite contaminado.

Um dos principais problemas que prejudicam a rentabilidade da atividade de muitos produtores de leite é a mastite bovina. Para se ter uma ideia, a doença pode reduzir em até 18% a produção de leite, o que a torna uma das ocorrências com maior impacto na rentabilidade da bovinocultura leiteira mundial.

A mastite bovina é uma inflamação da glândula mamária dos animais, causada por micro-organismos, geralmente bactérias, que invadem o úbere: “Se não for tratada, ela pode comprometer a quantidade e a qualidade do leite, além de resultar no descarte precoce de animais”, afirma Henrique Rocha, Gerente de Produtos da  Linha Leite Agener.

Para evitar prejuízos e o zelar pela qualidade do leite oferecido, confira alguns cuidados importantes que todo produtor deve ter:

Mantenha o curral seco e limpo
Evitar sujeira e umidade impede a proliferação de microrganismos que se alimentam de qualquer matéria orgânica do curral, como esterco, palha, capim e leite. Eliminar frequentemente esses materiais e garantir a circulação de ar na área de produção é essencial para reduzir a entrada dos agentes causadores no local de circulação do rebanho.

Zele pelo bem estar das vacas
Principalmente no verão, com o aumento das temperaturas e da umidade, é comum maiores descargas de hormônios relativos ao estresse, o que reduz a eficácia do sistema imunológico no combate aos microrganismos. Uma forma de manter o rebanho tranquilo é garantir conforto térmico: vacas refrescadas e tranquilas têm menor chance de sofrer surtos de mastite.

Atenção aos métodos de ordenha
Cuidar dos procedimentos, principalmente da pré-ordenha, é fundamental na prevenção da mastite em vacas leiteiras. Para isso, siga alguns cuidados:

Faça o pré-dipping (antissepsia dos tetos antes da ordenha, com o objetivo de reduzir a ao máximo o número de bactérias presentes na pele), com um antisséptico eficaz;

Elimine os primeiros jatos de leite e deixe em observação para a busca de coágulos e grumos para detectar a doença rapidamente, evitando maiores complicações;

Limpe e seque os tetos antes da colocação dos equipamentos da ordenha. A limpeza da ponta do teto é fundamental.

Mantenha as moscas longe do rebanho
As moscas carregam agentes causadores de diversas doenças, inclusive os da mastite. Elas provocam irritação nas vacas e, mesmo quando não picam, podem depositar os microrganismos onde pousam.

Fonte: https://agener.com.br/novidades/mastite/

O Perigo de um inimigo silencioso

Por chester Batista e Janaina Giordani*

Quem trabalha com produção leiteira enfrenta diariamente desafios para o controle de um problema há muito tempo conhecido pelos produtores – a mastite. A doença, caracterizada por uma inflamação na glândula mamária da vaca, prejudica a qualidade e a quantidade de leite produzido, causando grandes prejuízos. Pode apresentar-se sob duas formas – clínica, em que são visíveis alterações na glândula mamária dos animais bem como nas características do leite, e subclínica, mais frequente e mais perigosa, já que não são perceptíveis mudanças na cor e na textura do leite produzido por um animal doente.

Independentemente da forma como a mastite se apresenta, ambas causam danos, diminuem o volume de leite produzido, prejudicam a qualidade e aumentam os custos da produção, podendo levar os animais a se tornarem cronicamente infectados e serem descartados prematuramente do rebanho.

As causas do problema podem ser várias e, geralmente, estão associadas ao manejo – mãos sujas dos ordenhadores, teteiras contaminadas, não adoção de rotina adequada de ordenha, além dos cuidados com a higiene dos equipamentos de ordenha e do ambiente onde as vacas permanecem. Todos esses fatores fazem circular os agentes causadores da mastite, que podem ser fungos e/ou bactérias.

Além de ficar atento à rotina na fazenda e aos animais que, uma vez diagnosticados com mastite, devem ser separados da população saudável, é importante que o produtor saiba exatamente qual foi o agente causador. Somente por meio dessa identificação é que haverá a correta indicação do medicamento e do protocolo a ser adotado para combater os microrganismos causadores da doença. Esse procedimento, embora não seja muito utilizado no dia-a-dia das fazendas pode trazer vários benefícios porque permite que, com o diagnóstico, o produtor aja de forma rápida e eficaz contra a raiz do problema. Conhecer o agente causador ainda favorece o uso consciente de antibióticos, evita gastos desnecessários e pode reduzir o descarte de leite, obrigatório durante qualquer tratamento realizado com esse tipo de medicamento, isso sem falar na melhoria da saúde e no bem-estar dos animais.

Fazer uso do medicamento certo, durante o período adequado para o combate da inflamação está diretamente relacionado à melhora da condição física do animal – que, geralmente, responde de maneira rápida ao tratamento, favorecendo seu bem-estar e aumentando sua eficiência, tanto na quantidade quanto na qualidade do leite que produz.

Não há fórmula mágica. O controle da mastite se dá por meio de um conjunto de ações, ligadas aos colaboradores da fazenda, ao ambiente onde vivem os animais, aos equipamentos utilizados, às condições de higiene e à eficácia do tratamento para aqueles animais que já têm diagnostico positivo de algum agente. O controle precisa ser integrado para que a relação seja saudável para o curral e para o bolso do produtor.

*Chester Batista é médico-veterinário e Gerente Técnico de Bovinos da Zoetis.

Janaina Giordani é zootecnista e Gerente de Produto da Linha Leite da Zoetis

Fonte: https://www2.zoetis.com.br/imprensa/o-perigo-de-um-inimigo-silencioso

Mercado importador devido a busca de produtividade

Professor Dr Thiago Bernardino de Carvalho
Unesp/Botucatu

O mercado lácteo em 2021 sinaliza mais um ano desafiador para a cadeia de leite no Brasil. Os recordes de preços históricos no ano passado são o contraponto do aumento dos custos de produção, principalmente pelo lado da alimentação, com o maior impacto do concentrado, mas também pelos insumos atrelados ao câmbio, como o diesel e os medicamentos.
 
Esta última variável, o câmbio, poderia também jogar a favor do mercado, que com um Real desvalorizado, poderia deixar o produto nacional atraente no mercado externo, mas que ao contrário não ocorre.
 
O fato de o Brasil importar mais produtos lácteos, do que exportar, como o registrado no ano passado e desde o ano de 2008, é reflexo de muitos fatores macroeconômicos, como política externa, acordos comerciais, taxas cambiais e fatores microeconômicos, entre eles a produtividade e a competitividade do produto nacional.
 
Se a alta do dólar deveria ajudar a frear importações e elevar exportações, e fato este não vem ocorrendo, o cenário reflete a falta de produto no mercado doméstico, que vem sendo ocasionado pelos custos elevados de produção, um maior destino de animais para o mercado de carne e uma baixa perspectiva de crescimento do mercado de consumo nacional, o que vem desestimulando investimentos na cadeia nos curtos e médios prazos, seja por parte da indústria, seja por parte dos produtores.
 
A baixa oferta que vem sendo observado no mercado brasileiro, faz com que as cotações do leite pago ao produtor e seus derivados se elevem e pontualmente melhorem a margem do pecuarista e da indústria. Entretanto, com a sinalização de um ano com alimento ainda em patamares elevados para os animais, o produtor irá conviver com um cenário desafiador: continuar produzindo, com margens cada vez mais estreitas.
 
Mas apesar desse cenário que se desenha de maneira desafiadora, o setor, mas principalmente o produtor que busca uma atividade lucrativa deverá continuar investindo em tecnologia, com o intuito de aumentar sua produtividade e reduzir seus custos fixos.
 
E essa deveria ser a política setorial do Brasil para o setor. Para o país mudar de posição no mercado lácteo e se igualar a outras cadeias agropecuárias, tornando sua balança comercial positiva, a busca pelo aumento de produção e de qualidade é um dos pilares para o desenvolvimento setorial e sustentabilidade social e econômica da cadeia.
 
Como dito, mais um ano se desenha desafiador para o dentro da porteira e o setor externo brasileiro, mas as oportunidades estão cada vez mais próximas e a receita é clara, uma agenda estratégica produtiva e de política comercial. Caso contrário continuaremos a ser importadores líquidos.

Fonte: https://www.vetoquinol.com.br/content/mercado-importador-devido-em-busca-de-produtividade

Vetoquinol saúde animal recebe prêmio Top Brands Quality de melhor portfólio

Vetoquinol Saúde Animal

No ano em que completa 10 anos no Brasil, a Vetoquinol Saúde Animal foi agraciada pela segunda vez consecutiva com o prêmio Top Brands Quality, com a melhor avaliação média dos pecuaristas, produtores de leite, suinocultores, criadores de equinos e tutores de pets na categoria de melhor portfólio de produtos. “Desde 2011, quando chegou ao Brasil, a Vetoquinol investe em medicamentos e suplementos para cumprir o objetivo central: enriquecer a vida humana a partir da nossa dedicação à saúde ao bem-estar dos animais. Por isso, é motivo de orgulho para nós sermos lembrados como a melhor linha de produtos. Esse reconhecimento é um grande motivador para nosso trabalho”, afirma Jorge Espanha, diretor-presidente da Vetoquinol.


O prêmio Top Brands Quality analisa a visão dos consumidores em relação às principais empresas do agronegócio. Os entrevistados preenchem questionários sobre 20 categorias. Como método, a organização opta por descartar notas muito discrepantes positiva ou negativamente, em seguida calculando a média.
“Esse portfólio premiado contém soluções para animais de produção (bovinos de corte e de leite, equinos e suínos) e animais de companhia. Em 2021, seguimos com o compromisso de trazer inovações, com o lançamento do brinco Fiprotag 210, contra a mosca-dos-chifres em bovinos, e os suplementos nutricionais Ipaligo Foal e Energy Booster, que compõem a renomada linha Equistro, que tem potencializado a saúde dos cavalos no Brasil e no mundo”, destaca Espanha.


O prêmio Top Brands Quality é resultado da opinião do público – especialmente dos leitores da Revista Rural, que organiza a premiação.


Empresa premiada
Em uma década de presença no Brasil, a Vetoquinol já teve importantes conquistas. Em 2020, já havia conquistado o prêmio Top Brands Quality, com reconhecimento ao melhor portfólio de produtos para animais de produção. Em 2021, ganhou o selo GPTW (Great Place To Work) de uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A Vetoquinol também é reconhecida como a empresa de saúde animal mais sustentável da União Europeia.


Fonte: Assessoria de Imprensa

Gado de corte. Como buscar a saúde financeira do negócio

O rendimento da pecuária de carcaça bovina pode ser definido como a relação entre o peso do animal após abate e o peso vivo do animal. A carcaça após o abate é composta pelos ossos, músculo e gordura, enquanto o peso vivo do animal envolve a carcaça (48 a 60%); componentes não carcaça, como: couro, cabeça, patas, vísceras, entre outros (32 a 36%); e o alimento consumido pelo animal que irá compor o conteúdo do trato digestivo (4 a 12%). O rendimento de carcaça bovina pode ser influenciado quando atuamos alterando a composição do ganho, através de diferentes manejos nutricionais.


Na fase de engorda a deposição de gordura do animal aumenta, em detrimento da deposição de músculo. O rendimento de carcaça bovina ocorre através de estratégias nutricionais que visam aumentar a gordura na carcaça, ou seja, explorar um bom acabamento é uma forma direta de aumentar o peso da carcaça animal. Quando o consumo do animal e o ganho de peso começam a diminuir, normalmente, a decisão é abater os animais, mas, lembrem-se que: o GMD (ganho médio diário) de peso vivo cai em uma velocidade maior do que o GMD de carcaça.


O potencial de acúmulo de carcaça dos animais está relacionado ao peso de abate. Animais maiores têm mais espaço e estrutura corporal para produzir mais carcaça (fator genético e raça também influenciarão), dessa forma, seu peso ideal de abate deve ser maior quando comparado a animais menores, o que poderá exigir mais tempo na fase de engorda e/ou maior investimento na fase de recria.


Cuidado ao pesar os animais após grandes mudanças no perfil da dieta consumida. Em alguns momentos, perda de peso ou GMD baixo pode ser explicado pelo aumento da taxa de passagem e redução do conteúdo digestivo que estava ocupando espaço no trato digestivo, contribuindo com a composição do peso do animal.Dependendo dos insumos utilizados, fornecer maior quantidade de ração proporciona uma maior ingestão de energia pelo animal, o que contribui para deposição de gordura na carcaça.
Vale ressaltar que o jejum, utilizado para diminuir o conteúdo do trato digestivo e assim aumentar o rendimento de carcaça bovina, não é uma ferramenta verdadeira. O jejum, nesse caso, reduz o conteúdo, mas não afeta o peso da carcaça. Ou seja, o rendimento aumenta, mas a quantidade de carcaça permanece a mesma.


Um último ponto que podemos citar, que também se relaciona ao rendimento de carcaça bovina, é o ganho compensatório. O que acontece é que durante o período de restrição de alimentos os órgãos responsáveis por todo o processo digestivo (coração, pulmão, rins, trato gastrointestinal) diminuem o seu tamanho, na tentativa de poupar energia (esses órgãos apresentam elevado gasto energético). Portanto, o ganho compensatório pode não ser interessante, uma vez que a moeda de troca com o frigorífico é a carcaça, e não os órgãos.
Todos os manejos apresentados, visando explorar o máximo da carcaça dos animais, devem ser avaliadas caso a caso, fazenda a fazenda, uma vez que os custos alimentares e operacionais, assim como o preço de compra e venda dos animais devem ser levados em consideração.


O que achou das nossas dicas? Então aproveite ao máximo e aumente a sua rentabilidade, tomando as decisões corretas ou adoção de estratégias, buscando sempre a saúde financeira do negócio e usando o Bovitam pó como seu aliado na pecuária.


Fonte: https://dispec.com.br

Cuidados com a produção leiteira: conheça a biosseguriedade

Hoje damos continuidade ao tema, falando de uma forma mais ampla sobre como a biosseguridade é importante na nossa área. Você já ouviu essa palavra por aí?

Bom, a gente já sabe que vírus, bactérias, fungos e parasitas fazem muito mal para para o rebanho e prejudicam principalmente a qualidade e a segurança, tanto da criação, quanto dos seus produtos. E como não queremos nada disso, precisamos cuidar bem do nosso rebanho, não é? Pois, então, é aqui que a tal da biosseguridade faz o seu trabalho, que se trata basicamente do conjunto de normas e procedimentos de cuidados que devemos ter com o rebanho e seu ambiente, para que os animais fiquem longes desse agentes infecciosos.

Então resumindo: biosseguridade é:

√ Reconhecer que existe alta relação entre os procedimentos no sistema de produção e as enfermidades.
√ Ter como principal objetivo a redução do prejuízo causado por doenças que têm os erros de manejo como principal fator de risco.
√ Entender que a doença subclínica sempre gera maiores prejuízos do que a clínica.

Trata-se de um assunto muito importante porque, ao saber que a eficiência alimentar, de produção e de ordem reprodutiva dos animais vai depender da sua saúde, você com certeza incluirá em sua rotina esse conjunto de práticas ou estratégias de biosseguridade.

Vamos continuar cuidando bem dos nossos animais, para que eles cresçam saudáveis e produtivos. Conte sempre com os produtos Dispec para te ajudar nessa tarefa. Conheça a linha de produtos Dispec especialmente desenvolvida para melhorar a saúde de seu rebanho – Lactovit,Bovitam Pó, Rumec e Bovitam Ruminantes.

Tudo funciona bem quando o gado está bem!


Fonte: https://dispec.com.br